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  • Foto do escritorPatrícia e Rafaela

DIA DO JORNALISTA: Melhores filmes sobre a profissão

Atualizado: 30 de mai. de 2020

Soa engraçado o dia do jornalista cair em meio à essa pandemia que estamos vivendo. Há tantos que falam mal da profissão, do papel exercido na sociedade. Vale lembrar que: O fato de ser notificado pelo jornalismo as mazelas que acontecem no mundo não torna o jornalismo culpado.


Nesse momento, vemos tantos profissionais, jornalistas que estão na rua fazendo o que o jornalismo pede: informação, ser o elo entre a notícia e a população, fiscalização em virtude de defender a democracia. Jornalismo é amplo e, por incrível que parece, é cinema também! Histórias, diálogos e sensibilidade.


Separamos aqui os MELHORES filmes de todos os tempos sobre JORNALISMO.


Todos os Homens do Presidente


A Trama do diretor Alan J. Pakula, narra a atividade investigativa de dois jornalistas do “The Washington Post” que revelaram ao mundo um dos maiores escândalos da política mundial: o caso Watergate. Com dois anos de pesquisa e investigação, os jornalistas conseguem esclarecer o que realmente havia acontecido naquela madrugada de 18 de junho de 1972. Os invasores foram em busca de informações confidenciais para Nixon, que não só tinha conhecimento das ações ilegais, como teria feito um caixa dois para bancá-las.


O roteiro é adaptado do livro de Bob Woodward e Carl Bernstein, os jornalistas que investigaram e escreverem a matéria sobre o caso Watergate, e é assinado por William Goldman. Levou para casa 4 estatuetas do Oscar em 1977, inclusive o de Melhor Roteiro Adaptado.

Boa Noite e Boa Sorte


O jornalismo além de suas funções já conhecidas, também faz parte de uma empresa, assim como qualquer outra. E é aí, que vemos a “briga” dono vs jornalista em busca de fazer o seu papel e noticiar um fato, aparece então a falta da liberdade de imprensa.

Baseado em fatos reais acontecidos na década de 50 (início da TV), Boa Noite e Boa Sorte é um filme que beira a atualidade mostrando a liberdade ou não, das editorias no jornalismo televisivo.


Filme de 2005, dirigido por George Clooney, conta a história de Edward Murrow (David Strathairn), que foi um dos jornalistas mais influentes na mídia americana. Narra o fato de ter “atacado” com contundência o senador Joseph McCarthy durante o período do macarthismo, ou “caça às bruxas”.


O filme é construído com a ausência de cores, e possui muitos prêmios em seu currículo. Precisamos falar sobre liberdade de imprensa e diversidade de opiniões.

Spotlight: Segredos Revelados


Um de nossos filmes favoritos, o longa indicado ao Oscar em 6 categorias, venceu, merecidamente, os prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original em 2016. Dirigido por Tom McCarthy e escrito por este com colaboração de Josh Singer, o filme conta com grande elenco, dentre os quais: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, Josh Slattery, Stanley Tucci, Brian d’Arcy James, Liev Schreiber e Billy Crudup.


História biográfica ambientada em 2001, apresenta a investigação feita pelos jornalistas do The Boston Globe sobre casos de abuso sexual e pedofilia realizados por membros da arquidiocese católica na cidade e acobertado por altos escalões da Igreja.


A investigação começou com a suspeita de um padre, desvendou centenas de casos e venceu em 2003 o Prêmio Pulitzer de Serviço Público.


Em tempos de excesso de informação sem verificação de fontes, de jornalismo pautado pela quantidade em detrimento da qualidade, de dificuldade em estabelecer o que é verdade em meio a tantas fake news, este filme retrata a relevância do jornalismo investigativo para desvendar e denunciar assuntos de real interesse público.

The Post: A guerra secreta


Com direção de Steven Spielberg e excelente atuação de Meryl Streep e Tom Hanks, o longa de 2017 concorreu ao Oscar de Melhor Filme e de Melhor Atriz em 2018.


Ambientado em 1970 o filme conta a história baseada em fatos reais, dos jornalistas do Washington Post, um jornal incipiente que recebe documentos secretos acerca do envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Com roteiro inteligente e bela trilha sonora, o longa nos faz refletir sobre a função do jornalismo enquanto instrumento para a transparência pública, sobre a importância da liberdade de imprensa e sobre as dificuldades dos jornais menores diante dos grandes conglomerados que controlam os meios de comunicação.

Cidadão Kane


Lançado em 1941, dirigido, escrito e estrelado por Orson Welles, esse é um daqueles filmes que não teve o reconhecimento devido em sua época. Apesar das críticas positivas, o longa perdeu o Oscar de Melhor Filme, tendo recebido apenas Oscar de Melhor Roteiro Original - único Oscar que Welles venceu em sua carreira com exceção do Oscar Honorário em 1970 - ainda, o filme não conseguiu pagar nem sequer seus custos de produção com a bilheteria obtida, tendo sido rapidamente esquecido e recuperado pela crítica posteriormente.


Hoje, é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos, sendo eleito por vários críticos como a maior obra-prima do cinema. É muito elogiado pela inovação na fotografia, música e estrutura narrativa.


Narrado principalmente em flashbacks, conta a história de Charles Foster Kane, criado com base no magnata da imprensa William Randolph Hearst (quem proibiu a menção ao filme em seus jornais). Kane um garoto de origem humilde, começa sua carreira idealista em prol do bem social, porém, se torna gradualmente obcecado com a conquista de poder e se torna um dos homens mais ricos do mundo.


O filme começa após a morte de Kane que como últimas palavras pronúncia “Rosebud” (botão de rosa) inspirando a curiosidade do jornalista Jerry Thompson que, em busca de seu significado, investiga a vida de Kane.

A Montanha dos Sete Abutres


Feito por Billy Wilder, um dos grandes cineastas de todos os tempos, A Montanha dos Sete Abutres traz a história de Chuck Tatum (Kirk Douglas), um repórter de um jornal pequeno em uma cidade pacata. Ambicionando grandes coisas, Chuck então se depara com a matéria perfeita: encontra um homem preso em uma caverna por décadas. Mas, com a exclusividade da história, o protagonista passa a narrar o fato com sensacionalismo. Dramatiza a história do homem e faz de tudo buscando a exclusividade e holofotes. Aqui temos um filme para pensar em ética e empatia ao outro. Até onde vale um furo se é da forma errada?! nesse caso, acima da vida humana.

Filmaços aí em cima, hein!


Esperamos que vocês tenham gostado!


Beijos, Patrícia e Rafaela L.


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